Segundo os denunciantes, eleitores receberam dinheiro em espécie, pagamento via pix, custeio de Carteira Nacional de Habilitação (CNH)e material de construção com o compromisso de digitar, na urna, o número do então candidato da coligação encabeçada por Tião Moreira. Ele foi eleito com 4.144 votos (53,90%). O principal adversário de Tão, Joaquim Elanio da Silva Gonçalves, o subtenente Da Silva, do União Brasil, obteve 3.489 votos (45,38%).
Na denuncia enviada ao Ministério Público Eleitoral, a coligação do subtenente Da Silva afirma que o voto chegou a ser comprado por R$ 1.000. Relata que houve até briga em praça pública porque um eleitor teria aceitado o pagamento e, arrependido, desistido do negócio ilícito e decidido a optar pelo adversário. Insatisfeitos, aliados do suposto comprador de votos exigiram a devolução da quantia. A negativa teria resultado na troca de agressões físicas em praça pública no dia da eleição.
Em outra situação, conforme denúncia feita pelo candidato opositor, aliados de Tião Moreira distribuíram blocos, telhas, cimento, piso e areia em troca de voto. Os aliados do prefeito eleito também teriam comprado votos no dia da eleição. Para embasar a denúncia de suposto abuso de poder econômico, o advogado do candidato do União Brasil enviou ao Ministério Público Eleitoral fotos e vídeos que comprovariam o pagamento aos eleitores.
O MPE opinou pelo prosseguimento da ação para investigar a compra de votos em Mascote. O processo tramita em Camacan, comarca responsável por julgar, na primeira instância, processos relacionados ao município de Mascote.
O processo visa apurar a prática de possíveis crimes eleitorais, como captação ilícita de sufrágio (compra de votos) e abuso de poder político e econômico. No processo, o candidato Subtenente Da Silva pede a cassação do diploma e inelegibilidade de Tião Moreira e da vice-prefeita Juzênia Conceição da Silva (Avante).
Fonte: PimentaBlog