Na manhã desta segunda-feira, 06 de janeiro de 2025, a equipe de reportagem do VIA41 teve acesso exclusivo às dependências do Hospital Regional de Eunápolis e encontrou um cenário alarmante.
A unidade de saúde, que deveria servir à população com qualidade e eficiência, está em estado de abandono e destruição, resultado do descaso deixado pela gestão anterior, da ex-prefeita Cordélia Torres.
Um dos itens mais críticos e preocupantes da visita foi o tomógrafo, equipamento essencial para o diagnóstico e salvamento de vidas, que se encontra completamente fora de funcionamento e em condições deploráveis.
A sala de raio-X funciona em estado de calamidade. Os dois elevadores estão fora de funcionamento e, o pior, para evitar os consertos, a gestão anterior escondeu os equipamentos com uma parede de gesso, a fim de que a população não os visse.
A brinquedoteca, criada para proporcionar um ambiente mais acolhedor para as crianças internadas, foi transformada em um depósito de equipamentos quebrados, mofo e sujeira.
Na lavanderia, aparelhos danificados; a cozinha em condições insalubres com instalações hidráulicas danificadas; o mato cobre áreas externas. Infiltrações nas paredes, portas quebradas, banheiros deteriorados e muita insatisfação por parte da população.
O quadro mais alarmante, no entanto, foi a constatação de que o gerador de energia hospitalar está fora de funcionamento há seis meses. Sua falha, na falta de energia elétrica, representa um risco à vida dos pacientes, principalmente em procedimentos cirúrgicos e situações de emergência, resultando em danos irreparáveis. Da mesma forma, inoperante está o sistema de ar medicinal.
Essa situação de total negligência e descaso coloca em risco a saúde e a vida da população que depende do Hospital Regional de Eunápolis, evidenciando a gestão falha da ex-prefeita Cordélia Torres. Nem parece que este foi o primeiro lugar que ela visitou enquanto prefeita, prometendo a tal da saúde humanizada.
A equipe do VIA41 seguirá acompanhando os desdobramentos e cobrando respostas sobre a responsabilidade pela situação caótica deixada na unidade de saúde.
Fonte: Via41