Após a repercussão do crime de estupro coletivo, em julho deste ano, em Praia Grande (SP), contra uma menina de 13 anos, durante um encontro com um 'suposto' namorado, de 15, os detalhes do caso começaram a aparecer.
Conforme informações obtidas e divulgadas pelo portal G1, um homem de 18 anos já foi preso. Além disso, a Polícia Civil trabalha na identificação de mais outros sete suspeitos, seis deles são menores de 18 anos. Ainda de acordo com o portal, o crime é divido em seis pontos: Desaparecimento; o ato do crime; crime registrado em vídeo; prisões e suspeitos identificados; posicionamento da delegada e posicionamento da SSP-SP.
- Desaparecimento
Antes da família da vítima ter ciência sobre o crime, através da mãe de uma colega, a adolescente sumiu por dois dias, sem dar nenhuma notícia. Sendo assim, o desaparecimento foi levado até a polícia local.
- O ato do crime
No período em que ficou desaparecida, a adolescente foi vítima de um estupro coletivo por pelo menos 10 homens em três lugares distintos. Quando voltou para casa, a menina não contou o caso para seus pais. Os responsáveis da menina só souberam do ocorrido por meio da mãe de uma colega.
Tinha um rapaz com quem ela tinha, ou achava que tinha, um relacionamento, também menor de idade. Esse rapaz marcou um encontro com ela para ficarem juntos em uma casa emprestada. Só que, quando ela chegou, não tinha só esse rapaz", disse a delegada Lyvia Cristina Bonella.
- Crime registrado em vídeo
A mãe da colega que contou do estupro para os pais da vítima, descobriu a situação ao assistir um vídeo da adolescente sendo gravemente violentada sexualmente. As imagens permitiram à polícia, inicialmente, identificar cinco dos envolvidos.
"Foi filmado, mas não dá para ver o rosto dos agressores", contou.
- Prisões e suspeitos identificados
De acordo com a delegada do caso, Lyvia Cristina Bonella, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), quatro dos identificados são menores de idade e o outro é maior e tem 18 anos. "Ele foi preso temporariamente para que a gente consiga investigar".
Além do rapaz maior de idade, preso temporariamente no 5° Distrito Policial (DP) de Santos, e dos quatro menores identificados nas imagens, a Polícia Civil identificou outros três suspeitos após ter acesso a um novo vídeo do crime.
- Posicionamento da delegada
A delegada alertou sobre a importância de pais e responsáveis fiscalizarem os celulares dos filhos. "Não deixe o adolescente muito tempo sozinho com o celular. Restrinjam também o uso do aparelho, o uso de certos aplicativos".
A delegada Lyvia entende ser muito difícil impedir a utilização dos celulares, mas reforçou: "A fiscalização e restrição, acho essencial".
- Posicionamento da SSP-SP
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso é investigado por meio de inquérito policial da DDM da cidade.Segundo a pasta, a autoridade policial continua realizando diligências para identificar e prender todos os suspeitos envolvidos.
Fonte: BocaoNews