O combate ao mosquito Aedes Aegypti - transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela – foi o foco da quarta edição do “Eunápolis Pod+”, podcast oficial do Município, na tarde desta segunda-feira (13). O programa, apresentado por Washington Teixeira, recebeu como convidados a secretária de Saúde, Pâmela Dadalto, o médico infectologista André Baptista e a gestora de Vigilância em Saúde, Katiane Laurentino.
Dentre as diversas ações do poder público no enfrentamento ao mosquito, foi abordada uma nova etapa da pulverização com inseticida (fumacê) a partir desta segunda-feira (13), começando pelos bairros Pequi e Centauro. “O Município contratou um bloqueio químico em alta escala, então pedimos que a população deixe portas e janelas abertas para que o produto adentre às residências e elimine o mosquito. O bloqueio passará pelas ruas nos horários de hábito do mosquito, das 6h às 9h e das 16h às 19h. Nossa meta é beneficiar todos os bairros de Eunápolis”, frisou a gestora de Vigilância em Saúde, Katiane Laurentino.
O infectologista André Baptista explanou sobre sintomas e tratamento das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. “Dengue, chikungunya e zika fazem parte da mesma família, as arboviroses, todas têm sintomas semelhantes, que são febre, dor no corpo, dor nas articulações, então o tratamento são remédios para dores e febre, e hidratação; muitas pessoas que sofrem a gravidade das doenças é porque não se hidrataram, então é muito importante ingerir soros para evitar essa piora. Lembrando que com sintomas leves, os cidadãos devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais perto de casa e deixar o hospital só para casos mais graves”, esclareceu.
Para a secretária de Saúde, Pâmela Dadalto, é necessária a união entre poder público e população para reduzir os casos das doenças transmitidas pelo mosquito. “Nesse período de chuvas e sol intenso, há um aumento no número de casos, então estamos nos antecipando para chamar a atenção da população para agirmos de forma conjunta, o Município com as ações de enfrentamento, profissionais de saúde com orientações e população com a prática final, não deixando água parada e intensificando a higienização do ambiente”, frisou.
