A Europa concentra 60% dos casos de covid-19 e enfrenta novamente o pico da pandemia. De acordo com um levantamento da Universidade Americana Johns Hopkins divulgado nesta quinta (25), o continente responde por mais da metade da média mundial de infecções nos últimos 28 dias.
Desta forma, os dados mais recentes de infecções mostram os níveis mais altos desde abril de 2020. E com isto, os países têm se preocupado com o fim de ano, e para evitar um colapso, estão adotando medidas restritivas.
Como é o caso da Eslováquia, que nesta quinta, decretou lockdown parcial que deve durar cerca de duas semanas. Assim, restaurantes e comércios não essenciais deverão permanecer fechados. Entretanto, as escolas seguem abertas. A situação pode ser reavaliada em 10 dias. Inclusive, o país estabeleceu um toque de recolher da 1h às 5h.
Já a Aústria, também seguiu o mesmo caminho. O isolamento social começou na última segunda (22). O país teve um aumento significativo de casos, principalmente, entre os não vacinados. Um fator determinante, já que Aústria tem uma das mais baixas taxas de vacinação da Europa.
Por isso, a decisão tomada pelo governo ocorreu dias após a implementação de um confinamento apenas para não vacinados.
NÃO VACINADOS ENFRENTAM RESTRIÇÕES
E quem não estiver vacinado também enfrentará restrições nos países do bloco. Por exemplo, a Alemanha soma mais de 100 mil mortes da doença e bateu recorde hoje (25), no número de infectados. Por outro lado, os registros de mortes não acompanham a contaminação.
Entretanto, a taxa da população completamente vacinada é de 67%. Por isso, o governo adotou restrições para os não vacinados. Tais como, a apresentação de certificado de vacinação nos transportes, e tem feito campanha para chegar a 75% da população imunizada.
Em concordância, Portugal também voltou a exigir o certificado de vacinação para entrada em hotéis e restaurantes. Contudo, o país tem uma das melhores taxas de vacinação, com 87% da população já com as duas doses.
Nesse sentido, a França também aposta na vacinação para evitar o lockdown. O certificado e o uso de máscara podem ser exigidos em todos os lugares fechados com presença de público ou espaços abertos com concentração de pessoas. Inclusive, a agência de vigilância sanitária francesa recomendou nesta quinta a dose de reforço para todos os adultos.
Desta forma, a população deverá reforçar o passaporte sanitário. E, a partir de 15 de janeiro, o documento dos adultos perderá a validade se o reforço não for aplicado até sete meses depois da segunda dose.
PASSAPORTE DE VACINAÇÃO
Por fim, a Comissão Europeia também deverá recomendar que os países do bloco aceitem viajantes vacinados com um dos imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, de acordo com a Bloomberg, a medida passaria a valer a partir de 10 de janeiro.
*Com informações do Portal G1