O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (Caab), Luiz Coutinho, reforçou na noite desta sexta-feira (20) à noite que o anúncio das pré-candidaturas das advogadas Daniela Borges e Christianne Gurgel, respectivamente, para presidente e vice-presidente da OAB da Bahia, foi resultado do processo democrático que caracteriza o grupo da atual gestão. Segundo ele, a construção de uma candidatura não deve ser uma decisão tomada para atender a vontades pessoais. “Deve ser uma decisão em grupo e esse grupo do qual fazemos parte compreendeu que já estava mais do que na hora de termos uma mulher presidindo a OAB da Bahia”.
A decisão pelo nome de Daniela Borges foi consenso no atual grupo da situação, que tem como seus principais representantes o vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Luiz Viana, e o presidente da seccional baiana, Fabrício Castro. De acordo com Coutinho, havia diversas possibilidades de candidaturas, entre elas a da própria vice-presidente Ana Patrícia, que resolveu sair do grupo, o qual integrava há 9 anos, para tentar a sorte numa candidatura avulsa.
“As nossas discussões internas foram pautadas por valores como lealdade, democracia no processo de escolha e união em prol da causa maior que é o fortalecimento da advocacia. Para nós, esses princípios estão acima de qualquer projeto de ordem pessoal”, ressaltou o presidente da Caixa de Advogados. Após a definição de Daniela Borges como pré-candidata a presidente, o grupo conseguiu também agregar a oposição, ao confirmar o nome de Christianne Gurgel na chapa, fato que ganhou grande repercussão ontem nas redes sociais da advocacia baiana.
Fonte: Política Livre